quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Matriz do 3º Teste Sumativo/2º Período Turmas: A B C D

Nota: Adquire folha de Teste na Papelaria

ESTRUTURA:
4 Grupos ( igual estrutura)

Grupo I
10 itens de escolha múltipla


Grupo II
6 questões de resposta curta e objectiva: (estabelecer correspondências; aplicar definições.


Grupo III
5 itens de classificação verdadeiro/falso ( V/F).


Grupo IV
1 Questão de resposta extensa e orientada: (Tema para desenvolvimento/dissertação).



COTAÇÕES:


Grupo I: 1o x 4 pontos = 40 pontos: 4 valores


Grupo II: 6 x 10 pontos = 60 pontos: 6 valores

Grupo III: 5 x 10 pontos = 50 pontos: 5 valores


Grupo IV: 1 x 50 pontos = 5 valores ( 3 valores p/conteúdos + 2 valores p/aspectos formais: qualidade da redacção/nexo lógico/ortografia)

TOTAL: 200 Pontos ( 20 valores)



CONTEÚDOS:


1. A acção humana ( análise e compreensão do agir - desde os condicionantes da acção - pág. 47 do Manual)

2. Os valores ( análise e compreensão da experiência valorativa - até pág. 80 do Manual)




ELEMENTOS de ESTUDO:

Manual - páginas indicadas

Actividades realizadas na aula / respectivas correcções

Elementos publicados no Blog

Registos do Caderno Diário

Fichas de Apoio distribuídas

Obsv: O estudo deve ser acompanhado de produção escrita (quer extensiva, quer construíndo sistematizações/esquemas).

Ao longo do estudo, deverás registar (por escrito) as tuas dúvidas para posterior esclarecimento.

BOM TRABALHO!





ESCLARECIMENTO DE DÚVIDAS COLOCADAS VIA BLOG:
1º)
Satú:
Se consultarem a Ficha Sinopse divulgada, a propósito das Teorias sobre o livre arbítrio, verão que no caso das teorias compatibilistas (aquelas que assumem a possibilidade de exercermos a nossa liberdade), não existe nenhuma que tenha a designação de "liberalismo económico". O que acontece, na época contemporânea, é que essa tendência - a do liberalismo económico e social - foi-se instalando a partir de uma evolução natural e histórica das concepções do LIBERTARISMO (do séc.XIX) - que já nessa época, defendiam a liberdade individual levada ao extremo ( o que deu origem a tendências políticas como o anarquismo e outras). O que acontece actualmente, é que essas ideias libertárias do séc. XIX sofreram a metamorfose que decorre da própria evolução das sociedades nos planos político e económico e, como hoje se verifica o primado da economia sobre as esferas política e social, o LIBERTARISMO transformou-se em INDIVIDUALISMO LIBERALIZANTE - que defende uma economia centrada nas iniciativas individuais e, em casos extremos, torna-se mesmo anti-estatista ( na medida em que exclui a participação do Estado na gestão e regulação dos assuntos económicos e sociais ) , deixando tudo ao sabor das iniciativas individuais e das lógicas competitivas do mercado e da especulação financeira (negócios da Bolsa e da Banca, off shores, etc.). Por isso é que o LIBERTARISMO se converteu (na época actual), numa tendência anti-estatista e insensível aos grandes dramas sociais e humanos, que decorrem desta fase avançada do capitalismo, da especulação financeira e das multinacionais ( onde muitos indivíduos enriquecem, insensíveis à exploração e à pobreza galopante das grandes massas sociais que os sustentam e alheios à crescente massa humana que nem sequer acede ao mundo do trabalho, não tendo qualquer possibilidade de integração social - aqueles que já nascem excluídos), tendo o Estado uma capacidade de intervenção cada vez menor na reposição da justiça social.
2º)
Ana: não li, nem sequer conheço a obra a que fazes referência, mas hei-de lê-la assim que me sobrar algum tempo para actualizar leituras. De qualquer modo, coloca a dúvida que te surgiu pois prometo que a esclarecerei.
3º) Torna-se impossível analisar a questão no abstracto; no entanto, tens a certeza que esse segundo personagem assume uma posição compatibilista? Ou será só, aparentemente, adepto dessa posição? Não será antes, partidário do indeterminismo? Sem conhecer a obra será difícil precisar essa questão.
4º) Duarte: pode-se considerar que a perspectiva de Searle sintetiza as posições do determinismo moderado e do libertarismo assumindo, todavia, uma posição original no que toca ao exercício do livre arbítrio. Em última análise, são as deliberações da consciência que concretizam o exercício do livre arbítrio - mas esta posição não faz do autor um libertarista puro; também não é um determinista moderado (puro) na medida em que Searle não assume uma perspectiva monista no que respeita ao funcionamento do corpo e da mente - uma vez que, nessa matéria, adopta uma posição dualista: corpo e consciência não estão divididos (como se se tratassem de substâncias distintas - neste aspecto é monista) mas têm um funcionamento distinto: a consciência não está submetida aos mesmos determinismos que afectam o corpo e os restantes fenómenos da natureza; por isso, é capaz de ultrapassar os constrangimentos exteriores e internos, sendo a faculdade responsável pelo exercício do livre arbítrio: pela orientação da vontade, das escolhas e decisões.
5º) Jorge: Só agora vi a tua dúvida e espero que ainda vá a tempo de a esclarecer: de facto, tens razão para estar confuso, uma vez que há aspectos na tua pergunta que revelam algumas confusões no que respeita à compreensão de alguns detalhes (por ex: ao contrário do que percebeste, o determinismo moderado é uma teoria monista). Podes tomar em atenção as explicações dadas nos esclarecimentos anteriores; todavia, importa que percebas que a teoria de Searle é monista - apenas no que respeita ao facto de não assumir uma divisão ou separação entre o corpo e a consciência; no entanto, é dualista no que respeita ao seu funcionamento: Searle não aceita que a consciência esteja sujeita aos mesmos determinismos que afectam o corpo e os fenómenos da natureza em geral. Neste aspecto, assume o dualismo (corpo/mente) , reconhecendo que a consciência não obedece ao mesmo tipo de condicionalismos que afectam a parte física do homem. Searle rejeita o determinismo psicológico (logo, neste particular, é dualista) afirmando que a liberdade se traduz nas livres deliberações da consciência.
Olá !... Ana Lúcia e Diana!... Sejam Bem-Vindas ao Blog (já não era sem tempo!)
Relativamente à questão que colocam, deduzo que perceberam o fundamental, embora exista um pormenor que vos escapou. De facto, o libertarismo ( como teoria do séc.XIX que inspirou ideologias políticas adeptas de um livre arbítrio radical, como foi o caso do anarquismo), é uma concepção dualista (como vocês bem entenderam) e apesar de admitir que o mundo físico é regido por leis causais - e portanto assumir o determinismo no que toca à natureza - estabelece, no entanto, uma ressalva no que respeita ao comportamento humano: não aceita que as mesmas leis causais que regem os fenómenos naturais se apliquem à acção humana - uma vez que o mundo físico não é da mesma natureza que a acção humana. Sendo esta regida por uma dinâmica diferente, (por leis diferentes); as leis do mundo material/físico, não se aplicarão ao funcionamento mental. Assim, apesar de ser uma teoria dualista e compatibilista ( uma vez que defende que as acções resultam de tomadas de posição racionais (deliberações do agente - pelo exercício do livre arbítrio), não admite que as leis deterministas da natureza expliquem o funcionamento mental - uma vez que este é livre, não sendo nem determinado, nem previsível.
Logo, respondendo mais directamente à vossa questão, a haver alguma influência determinante das leis da natureza sobre uma das partes em que se divide o homem, essa influência estaria sempre muito mais associada ao corpo, do que à consciência.
Espero ter ajudado
Bom Estudo!
Bjs. Voltem sempre!
Diana: Essa dúvida só revela que ainda não estudaste o suficiente; ( antes de mais, uma pequena correcção ortográfica: escreve-se "perspectiva" e não, "prespectiva". Agora, aqui vai a explicação:
- Há várias diferenças, entre as quais no grau com que ambas as teorias assumem o exercício da liberdade, sendo a de Searle mais moderada e o libertarismo mais radical. Por outro lado, Searle não defende uma perspectiva dualista pura - no que se refere à natureza da consciência e do corpo - no que toca a essa questão, a teoria de Searle é monista ( REPARA NAS EXPLICAÇÕES DADAS ANTERIORMENTE E PERCEBERÁS). Searle só admite o dualismo do ponto de vista funcional (na medida em que o modo e o grau com que o corpo e a consciência são afectados pelas leis causais é bastante distinto e, neste aspecto, podemos dizer que se aproxima do libertarismo, uma vez que não reconhece que as leis que se aplicam aos fenómenos físicos, se possam aplicar ao funcionamento livre da consciência. Em suma, a perspectiva de Searle coloca-se numa posição intermédia entre as teorias radicais do determinismo (em que o livre arbítrio é entendido como uma ilusão) e do libertarismo ( em que a liberdade é absoluta, não limitada, nem constrangida). Lê ainda, o que o Manual contém acerca destas teorias.
Bjs. e agora vou continuar a corrigir testes. Vocês já deveriam ter colocado estas questões, (se estudassem com a devida antecedência... ) Não é ? Pois É, Pois É!...
8º Duarte:
Em resposta às tuas duas últimas questões, esclareço:
1ª- Claro está que a fase de deliberação daquele hipotético sujeito, implica uma ponderação realizada no interior da sua consciência e, portanto, a decisão decorre de uma tomada de posição assumida e, obviamente, anterior a qualquer confronto com punições exteriores (de natureza social, judiciais ou outras). Claro está, que no caso ilustrado pelo exemplo, não se trata de uma decisão com valor moral na medida em que as motivações não são verdadeiramente autónomas, mas heterónomas, precisamente no sentido de evitar essas posteriores e previsíveis represálias ou punições; (logo, o sujeito agiria coagido por interesses/necessidades: evitar essas hipotéticas consequências).
2ª - Quanto à segunda questão, se já tivesses visto com atenção os conteúdos (até mesmo via Manual), não os confundirias. A intenção, à partida, é uma energia que comanda as acções ( no bom ou no mau sentido). A intenção não se confunde com as normas morais. Estas são regras socialmente aceites e instituídas que podem, ou não, exercer pressões sobre a intenção e sobre as condutas: se a intenção corresponder, apenas, ao cumprimento das normas e padrões sociais, não será uma intenção provida de moralidade, podendo ser provida de correcção social e de legalidade. Mas se a intenção apenas tiver por finalidade o respeito e o cumprimento do dever moral (exclusivamente ditado pelos imperativos da consciência), então será uma intenção com sentido moral, orientando as acções para o cumprimento desse dever, entendido como um Fim em si mesmo. As acções que disso resultarem, serão sempre autónomas: acções por puro respeito ao dever, que não devem confundir-se com as "acções conformes ao dever".
CORRECÇÃO da ACTIVIDADE FORMATIVA (T.P.C.) - pág. 101
(Respostas sintéticas)
1). Quando as acções humanas são orientadas por princípios ditados pela consciência moral, integram-se na dimensão ética do agir. Assim, designa-se por dimensão ética da acção o domínio onde se inscrevem todas as acções orientadas pelos "mandamentos internos" da consciência moral e dirigidas para uma única finalidade ou fim - que é a prática do Bem. Assim, a dimensão ética é a própria moralidade.
Estas condutas são dirigidas por uma intencionalidade desinteressada e autónoma, uma vez que se efectuam por puro respeito ao dever, contribuindo para a dignificação e aperfeiçoamento do ser humano.
2). É o ser humano que age moralmente isto é, que orienta os seus comportamentos e acções pelos princípios acima referidos (auto-impostos pela sua consciência) e por normas efectivamente reconhecidas pelo sujeito, como tendo valor moral - isto é, reconhecidas como boas e dignas de respeito.
3). Para que uma acção assuma valor moral é necessário que esta seja fruto de uma decisão consciente e dirigida por uma boa intenção ( uma intencionalidade desinteressada: autónoma). Assim, a moralidade está directamente associada ao exercício da liberdade e esta, por sua vez, determina o grau de responsabilidade do agente, uma vez que é ele o único autor e responsável pelas acções que resultaram de "ordens" auto-impostas pela sua consciência.
Assim, uma acção moral não é, uma acção em conformidade com as normas (acções conformes ao dever), nem uma acção contra os princípios da consciência moral (acções imorais) mas uma acção que obedece, apenas, aos princípios ideais da consciência - reconhecidos como autónomos e estimados pelo agente como guias orientadores da sua conduta: a acção moral não é conforme ao dever, mas uma acção por dever.
4). A conformidade com a norma não é, de modo algum, suficiente para conferir moralidade a uma acção (ver respostas anteriores). Poderei actuar em conformidade com as normas e regras socialmente reconhecidas e instituídas, sem que pratique acções com valor moral. A norma moral impõe-me ( do exterior) a correcção e a legalidade nas minhas acções. A moralidade, impõe-me (do interior da minha consciência) o respeito pelo dever e o reconhecimento da dignidade como únicos guias da minha conduta e vias de auto-aperfeiçoamento da minha pessoa.
5). Apesar de frequentemente usadas no mesmo sentido (como conceitos sinónimos) a moral e a ética são distintas:
- A ética define-se como a reflexão filosófica que procura justificar/fundamentar (no plano teórico) os fundamentos da moral. É, por assim dizer, " uma moral pensada": define os princípios a que uma acção deve obedecer para assumir um valor moral.
- A moral tem uma dimensão eminentemente prática (reflecte-se nas acções, nos comportamentos): é uma moral vivida. Consiste no assumir das normas socialmente reconhecidas como válidas ou obrigatórias, reflectindo-se na correcção dos comportamentos sociais, nos usos , nos costumes, nas tradições e também, nos preconceitos.
6). Sim; a resposta a essas questões é do domínio ético ( pelas razões expostas na resposta anterior) - uma vez que é à ética que compete definir e fundamentar, no plano teórico, esses princípios.
7). A definição da moral encontra-se esclarecida na resposta 5).
8). A intenção é a energia que orienta as acções para uma determinada direcção ou fim/finalidade. Se a intenção/motivação for dirigida para o cumprimento do dever moral (por puro respeito ao dever) - estamos perante uma boa intenção; se, pelo contrário, for dirigida por interesses ou necessidades - estaremos perante uma vontade heterónoma que poderá, ou não, conduzir a acções imorais ( contra o dever), ou acções sem valor moral ( conformes ao dever).
9). A liberdade e a responsabilidade moral estão intimamente ligadas. (ver resposta à questão 3).
FIM





11 comentários:

*Satu* disse...

Dúvida:

Quando falou no liberalismo, disse que actualmete o liberalismo é chamado de liberalismo económico. Lembro.me de a professora falar no estado e de este transferir toda a responsabilidade para as pessoas.
Fiz o apontamento enquanto a professora falava, mas tenhu tb apontado que neste caso o liberalismo era levado ao extremo.
Acho que n percebi bem e queria que a professoa me esclarecesse se realmente apontei bem, ou se estou a fazer confusao porque n percebo a parte do liberalismo levado ao estremo, estará relacionado com o uso excessivo da liberdade? Efim estou mxm um bocadinho confusa neste aspecto.


Espero que o seu fim de semana estaja a correr pelo melhor.
:)...

*Satu* disse...

Acabei de ler a mensagem que deixou no meu blog.
Quero que saiba, que este é daqueles assuntos que ainda n tinha tido coragem de abordar com ninguem, era uma duvida que me atormentava e que me atormenta pois n tenho ideia até que ponto isso me pode afectar, mas quando a houvi falar com toda a conviclão do assunto em aula , eu disse para mim mesma-"aí esta alguem com quem tenho a certeza que poço contar o que nunca saíu dos meus pensamentos."
Obrigada, e estou neste momento a aceder aos endereços que me deu.
OBRIGADA:)

Ana Jorge disse...

Professora,
Obrigada desde já pelos comentários que deixou no meu blog. Todos os excertos que partilhou estão bem escolhidos, identificaram-se muito com todos os temas que comentou.

A professora já leu "o dia em que Sócrates vestiu jeans", de Lucy Eyre?

Acabei de lê-lo na sexta feira e reconheci muitos temas tratados nas nossas aulas. O livro fala inclusive de um tema que vai sair no nosso teste: Teorias sobre o livre-arbítrio. Surgiu-me uma dúvida cujo esclarecimento talvez fosse proveitoso como preparação para o teste. Caso a professora já o tenha lido, agradeço que me deixe um comentário no blog, para saber que posso expôr a dúvida relacionando-a com o livro. Caso contrário, arranjarei maneira de a explicar.

Obrigada,
Ana Jorge, 10º A

Ana Jorge disse...

É uma obra muito interessante, mesmo. Não me importo de a emprestar. Só preciso dela até dia 11 de Fevereiro porque a vou apresentar em Português :)

A dúvida surgiu-me quando se confrontam duas personagens: uma delas é apoiante do determinismo radical, porque defende que as nossas acções estão determinadas e, embora pensemos que podemos decidir o que fazer, a liberdade é uma ilusão. A outra personagem, digamos a 'adversária' da primeira, defende uma perspectiva compatibilista, mas eu não percebi muito bem se é o determinismo moderado ou o libertarismo. Ela não apresenta argumentos muito sólidos, como poderia ser o dualismo, daí que não leve a crer que defenda o libertarismo. Por outro lado está completamente contra a primeira personagem, daí que custe a acreditar que defenda o determinismo moderado (em que talvez se pudesse encontrar alguma concordância, já que o determinismo moderado aceita que existem leis que podem influenciar a acção humana, mas que esta pode também ser livre). Talvez a personagem defenda um misto de ambas as teorias. Percebo que assim, sem conhecer a obra, seja difícil para a professora explicar-me ao certo o que defende a segunda personagem.

Obrigada pela atenção e pela rápida resposta,
Ana, 10º A

Dupé disse...

Dúvida: Em relação à perspectiva de J. Searle, ele apresenta características do Libertarismo/liberalismo e do Determinismo Moderado. Tendo assim, uma ligação de síntese e monista. Para ele, as deliberações racionais provocam a acção e esta pode alterar os aocntecimentos do mundo. Indo ao fundo da questão, estamos perante um maior Determinismo Moderado ou perante um maio Libertarismo?

Ana Jorge disse...

Compreendo a dificuldade de analisar a situação, mas obrigada na mesma. Penso que não é partidário do indeterminismo, porque parece defender uma teoria compatibilista. Além disso, neste livro o jovem que é a personagem principal é sempre confrontado com dois defensores de teorias contrárias... Sendo um defensor de uma teoria incompatibilista, suponho que o outro defenda uma teoria compatibilista (ou seja adepto de).

Ana, 10º A

Unknown disse...

Olá professora!
Peço desculpa em espor e seguinte dúvida nesta altura do campeonato mas ontem (quando a dúvida surgiu) fiquei sem internet, pelo que esta só voltou hoje.
Pelos apontamentos que tirei na aula em que se falou sobre a perspectiva de John Searle, fiquei a entender que o que distinguia a sua perspectiva do determinismo moderado, era o facto de esta última ser dualista, enquanto que a perspectiva de Searle é monista. E também constatei que o que a distnguia do libertarismo, era o facto de a perspectiva de Searle admite que as leis que regem o mundo material (corpo) diferem das leis que regem a consciência (mente). No entanto, ao ler as perguntas e respostas colocadas, reparei que era exactamente o contrário, e fiquei confuso. Pode-me esclarecer?

Tat-twaletta disse...

o libertarismo é uma teoria dualista, que defende que o ser humano esta dividido em espirito e materia. uma delas e regida pelo determinismo, e a outra pela liberdade na acçao humana, nao é?

agora... qual delas é regida pelo determinismo?

[ana lucia e Diana - 10ºC ;D]

Tat-twaletta disse...

obrigado stora, ajudou bastante =)

Tat-twaletta disse...

Após estudar de forma mais aprofundada as teorias sobre o livre-arbitrio, ficquei um pouco confusa.

afinal, qual é a diferença entre o libertarismo e a prespectiva de Searle?

nao se baseiam no mesmo?

Dupé disse...

Na aula passada surgiram-me duas dúvidas acerca da matéria:

1.ª Na 3.ª hípótese: "Poderá optar por entregar o dinheiro aos herdeiros por receio das autoridades e para não manchar a sua reputação", este "pensamento" acontece antes da decisão, ou após o confronto com a justiça externa (tribunais)?

2.ª No decorrer da aula, não fiquei muito bem esclarecido ao nível dos conceitos de intenção moral e norma moral . Será que a intenção moral é aquela acção que pratica somente o bem, sem fins posteriores e a norma moral, a intenção de realizar a acção??? Poderia-me esclarecer

Duarte Pedro, 10.º A